17 de maio de 2012

Mosquito com genes modificados reduz Aedes em Juazeiro


Vem de Juazeiro, na Bahia, uma boa notícia no combate à dengue. Testes realizados por cientistas com mosquitos transgênicos incapazes de transmitir a doença mostraram resultados promissores.
O experimento, feito no último ano por pesquisadores da USP e da Moscamed, empresa que produz os mosquitos geneticamente modificados, foi apresentado em um seminário recentemente.
A premissa básica é substituir a população de machos do Aedes aegypti por mosquitos alterados. Eles se reproduzem de forma tão efetiva quanto os selvagens, mas têm uma modificação genética que, transmitida à prole, impede-a de sobreviver.
Resultado: todos os descendentes dessas criaturas artificialmente engendradas morrem antes que possam picar seres humanos e transmitir o vírus da dengue.
Durante o período de um ano, os cientistas liberaram em Itaberaba, um bairro de Juazeiro, mais de 10 milhões de mosquitos.
Depois de soltá-los no ambiente, coletaram amostras de larvas e constataram que entre 85% e 90% delas tinham o DNA modificado.
Levando em conta a população residente de A. egypti na região, houve uma redução de 75%, em relação às de áreas não tratadas.
Editoria de Arte/Folhapress
MODELO IMPORTADO
Os mosquitos transgênicos alterados foram originalmente projetados por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido.
Desde então, graças a uma parceria, a Moscamed busca desenvolver a tecnologia para produzir nacionalmente os insetos. "Isso reduz os custos", disse Aldo Malavasi, presidente da empresa brasileira, ao site "SciDev.net".
Espera-se que esses insetos transgênicos permitam a erradicação da dengue em regiões onde há baixa mobilidade para o A. aegypti (ou seja, ele viaja pouco de lugares não tratados para tratados).
Juazeiro foi escolhida por ser uma região ideal para a realização de um projeto piloto desse tipo, e a cidade acolheu a iniciativa. Para tanto, os pesquisadores realizaram diversas ações que explicavam o processo.
O estudo demonstrou a viabilidade de controlar a população de mosquitos por esse método, sem causar impactos adicionais ao ambiente.
Contudo, os cientistas fazem duas ressalvas. A primeira é de que se trata apenas de um resultado inicial.
"Era para testar a tecnologia, não fazer uma ação de controle", diz Margareth Capurro, pesquisadora que coordena o estudo na USP.
"Não sei até quando iremos manter a liberação em Itaberaba." Capurro destaca que já estão sendo formulados planos para testar a mesma ação em outros lugares.
O segundo senão é que iniciativas como essa não são um remédio definitivo. Se há interrupção na liberação dos mosquitos transgênicos, a tendência é que a população natural restabeleça seu número em pouco tempo.
"Esse tipo de tratamento tem de ser contínuo. Se pararmos há invasão dos mosquitos de fora nas áreas tratadas", explica Capurro. Ainda assim, o resultado é promissor no combate à doença.

12 de maio de 2012

Rinocerontes correm risco de extinção; seus chifres valem tanto quanto ouro


A caça ilegal de rinocerontes disparou impulsionada pelo valor dos chifres destes animais.
No mercado negro da Ásia, os chifres de rinocerontes valem tanto quanto o ouro, cerca de 66 mil dólares o quilo, indicam diferentes fontes.
Os asiáticos transformam o chifre desse bicho num pó, usado como remédio para aliviar a febre e combater o câncer, por exemplo. Mas não há estudos científicos que comprovem a eficácia desse medicamento.
É por isso que a matança vem sendo crescente. Na África, onde vivem de 70% a 80% da população mundial de rinocerontes, 13 rinocerontes foram mortos em 2007; 448 foram mortos em 2011; e nos quatro primeiros meses de 2012, já são 200 os que foram atingidos pelas mãos de caçadores ilegais.
Até agora, a população africana de rinocerontes estava em ascensão. Calcula-se atualmente em 20.700 o número de rinocerontes brancos na África e em 4.800 o número de negros.
Mas no ritmo em que a caça ilegal cresce, o número de rinocerontes sacrificados a cada ano corre o risco de superar logo o de nascimentos, advertiu o Grupo de Gestão de Rinocerontes (RMG) da Comunidade da África Austral.
Texto: Rinoceronte chama atenção ao fazer barulho caminhando entre galhos e flores em Etosha, na Namíbia. (Namíbia, 16.03.2009. Foto de Danilo Verpa/Folhapress)

Análise de DNA reforça elo entre humanos e gorilas


Gorilas e humanos são mais parecidos do que se pensava, pelo menos geneticamente. O primeiro sequenciamento completo do DNA desses macacos revelou que alguns genes são mais parecidos entre humanos e gorilas do que entre nós e os chimpanzés, considerados nossos "parentes" mais próximos.
Para chegar a esse resultado, um força-tarefa de 71 pesquisadores de várias partes do mundo esmiuçou o genoma de Kamilah, uma gorila-comum-ocidental (Gorilla gorilla gorilla) de 31 anos, e comparou os resultados com os genes dos outros três grandes primatas: humanos, chimpanzés e orangotangos.
Foi a primeira vez que um levantamento tão abrangente foi feito e, segundo os cientistas, ele tem grande importância para ajudar a elucidar a evolução dos primatas e as nossas próprias origens.
A primeira surpresa veio na similaridade dos genes. Embora o DNA de humanos e chimpanzés seja, de uma maneira geral, bem mais parecido, 15% do genoma dos humanos é mais similar ao dos gorilas do que ao dos chimpanzés.
Nesse conjunto, destacam-se genes ligados ao desenvolvimento do cérebro e da audição, por exemplo.
De fato, é na audição que está uma das maiores similaridades externas entre humanos e gorilas. Nossas orelhas pequenas são bem mais parecidas com as deles do que com as dos chimpanzés.
Entre os genes ligados à audição, uma descoberta tem potencial para influenciar o estudo da fala.
Editoria de arte/Folhapress
Comumente apontado como um dos genes associados ao desenvolvimento da fala em humanos, o LOXHD1 se mostrou igualmente desenvolvido entre gorilas.
Para descobrir por que, ainda assim, humanos desenvolveram a fala e os gorilas, não, ainda há um longo caminho. Mas o trabalho já começa a dar pistas.
Em um artigo crítico que acompanha a pesquisa, publicado na revista "Nature", Richard Gibbs e Jeffrey Rogers, do Centro de Sequenciamento do Genoma Humano da Faculdade de Medicina de Baylor, em Houston, destacam os resultados.
"Esses novos dados sobre os gorilas sugerem que uma grande porção do genoma humano estava sob pressão da seleção positiva [sendo favorecida pela seleção natural] durante o período de isolamento inicial dos nossos parentes próximos", avaliam.
Segundo eles, os dados podem ajudar a reconstruir as pressões ambientais que moldaram a evolução humana.
SEPARAÇÃO
O trabalho também usou as informações genéticas para estimar em que período aconteceu a separação de cada uma das espécies de seu ancestral comum.
A separação dos orangotangos foi a primeira, há cerca de 14 milhões de anos. A dos gorilas teve lugar em torno de 10 milhões de anos atrás. Já a divisão entre humanos e chimpanzés foi mais recente, há aproximadamente 6 milhões de anos.
O trabalho analisou ainda a divisão entre as subespécies de gorilas. O grupo comparou o genoma de Kamilah com os genes de outros animais de sua subespécie e também de um gorila-oriental (Gorilla beringei graueri).
Embora haja evidências de que a separação tenha ocorrido 1,75 milhão de anos atrás, existem indícios de que houve troca de material genético mais recentemente.
Embora os gorilas estejam trazendo pistas sobre a nossa evolução, os humanos não estão colaborando com a deles. Diversas populações, sobretudo a dos gorilas-das-montanhas, estão em risco elevado de extinção devido à atividade humana.

2 de maio de 2012

Brasileiro ajuda a montar seis tipos de DNA artificial


Faz bilhões de anos que a vida usa as "letras" químicas do DNA como seu alfabeto. Cansados dessa mesmice, um pesquisador brasileiro e seus colegas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desenvolveram nada menos que seis tipos de "XNA" (formas sintéticas de DNA), cuja composição química não existe em nenhum ser vivo.
A pesquisa, cujo primeiro autor é o bioquímico paulistano Vitor Pinheiro, 34, não se limitou a construir a estrutura química dos XNAs.
A equipe também achou maneiras de fazer as moléculas se replicarem (grosso modo, "reproduzindo-se") e transferirem informação para o DNA tradicional.
Não se trata de mera curiosidade. "Até agora, parecia que apenas DNA e RNA podiam guardar informação genética. Se a gente mostra que outro tipo de polímero [molécula orgânica de cadeia longa] é capaz de fazer isso, o DNA e o RNA deixam de ser especiais", explica ele.
Isso teria até implicações para possíveis seres vivos ETs: eles não precisariam ser um simples repeteco da bioquímica que predomina na Terra para funcionarem.
Editoria de arte/Folhapress
Toda cadeia de DNA é composta por três componentes principais. A equipe internacional mexeu no componente do meio, as moléculas de açúcar que, na substância natural, possuem cinco átomos de carbono em sua estrutura.
Como quem brinca de Lego, os cientistas substituíram esse açúcar por outros tipos de molécula com quatro, cinco e até seis carbonos.
O próximo passo foi identificar polimerases (as substâncias que montam a cadeia de DNA) capazes de "conversar" com as moléculas sintéticas. Em alguns casos, a equipe achou polimerases capazes de realizar o truque, embora a eficiência do processo ainda deixe a desejar.
Pinheiro e companhia também conseguiram usar as várias formas de XNA para criar os chamados aptâmeros, pequenas moléculas capazes de se ligar de forma específica a outras moléculas e bloquear a ação delas, por exemplo.
"Elas podem ser comparadas a anticorpos", explica Pinheiro. Os aptâmeros são promissores como medicamentos, mas fazê-los com DNA natural tem um inconveniente: o organismo destrói a molécula com facilidade.
Já os XNAs, por não serem alvos naturais do organismo, poderiam durar mais e ter ação mais potente contra doenças. O estudo está na revista especializada "Science".


Grilo usa 'cri-cri' como marketing pessoal para atrair fêmea


Cientistas do Reino Unido e da Índia investigaram o “cri-cri” emitido pelos grilos e verificaram que o potente barulho – proveniente de um inseto pequeno – não é apenas um chamado à reprodução, mas funcionaria como uma propaganda do macho para a fêmea.
Por possuírem asas exclusivas  -- que emitem som quando esfregadas -- os grilos machos "cantarolam” para atrair a atenção das fêmeas. Analisando esse som, os cientistas detectaram uma diferença no tom musical.
Os pesquisadores captaram frequências entre 2,3 e 3,7 kHz. Em princípio, achava-se que as frequências maiores seriam emitidas apenas por exemplares grandes. Mas simulações feitas em computador apontaram que grilos menores também alcançam sons altos se esfregarem as asas com maior intensidade.
De acordo com Rex Cocroft, um dos autores do estudo, isto pode modificar a dinâmica de escolha do parceiro. Para os cientistas, quanto mais rápido for o canto, ou seja, quanto maior for a frequência, mais chances de sucesso tem o grilo na conquista da fêmea. Agora, os pesquisadores querem descobrir o significado dos cantos.
O estudo foi publicado nesta semana na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a "PNAS".

grilo polinizador (Foto: Sylvain Hugel/Divulgação)Asas exclusivas permitem ao grilo emitir sons para atrair fêmeas. (Foto: Sylvain Hugel/Divulgação)
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/05/grilo-usa-cri-cri-como-marketing-pessoal-para-atrair-femea-diz-estudo.html

2 de abril de 2012

Corais brasileiros estão ameaçados por invasores vindos da Ásia

O coral-sol chegou ao Brasil há 30 anos e se espalhou pelo litoral, matando as espécies nativas. O invasor destrói o ambiente marinho.


Veja o vídeo da Globo:
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/04/corais-brasileiros-estao-ameacados-por-invasores-vindos-da-asia.html

26 de março de 2012

Ovo dos mamíferos monotremos


A ordem animal dos monotremados (orinitorrinco e équidnas), em geral, já causa estranheza por seus animais adultos. O próprio fato de botarem ovos já é inusitado, pois eles nada mais são do que mamíferos. Mas os ovos ficam maturando no corpo da própria mãe, que o nutre com os próprios recursos corporais. Após a eclosão, a mãe cuida dos filhotes por entre 4 e 6 meses.
O ovo em si se parece com uma batatinha: quase esférico, pequeno e amarelo. Uma curiosidade bizarra é o fato da fêmea monotremada não ter mamas: para amamentar os filhotes, ela “sua” leite, que é bebido diretamente do abdome pelos recém nascidos.

25 de março de 2012

Você já viu um ovo de tubarão?



À primeira vista, parece um saquinho amarelo translúcido que envolve o corpo de um girino desconhecido. O ovo de tubarão, apelidado de “bolsa de sereia”, não tem um formato padronizado: apesar de esta foto mostrar um exemplar retangular com uma leve curva nas pontas, existem outros desenhos já observados. Mas o tamanho assusta: a maioria das espécies bota ovos que alcançam o tamanho de uma mão humana adulta e eventualmente acabam aparecendo na beira da praia em algumas regiões do mundo.
Já houve registros, no entanto, de ovos colossais com mais de 2 metros de comprimento. A mãe bota os ovos e os acompanha até descerem ao fundo do oceano, momento em que os filhotes são deixados à própria sorte. Em alguns casos, há dois ou mais bebês de tubarão dentro do mesmo ovo, e eles atacam uns aos outros até que apenas o mais forte sobreviva.






Fonte: HypeScience

24 de março de 2012

Projeto de orientação sexual distribui preservativos para jovens em escolas


A iniciativa é para proteger principalmente os jovens das doenças sexualmente transmissíveis, mas as autoridades de saúde estão preocupadas com as adolescentes de 13 a 19 anos de idade.
Os hormônios estão a mil e a curiosidade também, mas quando o assunto é sexo ainda há muitas barreiras. Os adolescentes não têm o costume de conversar com os pais.
Alguns alunos conseguem ajuda na escola mesmo. “A relação é diferente. Com o pai a gente tem uma barreira, mas com o professor não. Não vai saber da nossa vida depois. Então, é bem mais fácil falar”, acredita a estudante Brenda Ferreira Guimarães.


É também no colégio que eles recebem preservativos de graça. “Acho que todo mundo já pegou. Tem a cestinha ali. Vai lá e pega, coisa fácil”, diz Pedro Henrique.
As camisinhas masculinas e femininas ficam em uma sala, à disposição de todos os estudantes do ensino médio, mas não é uma simples distribuição. A ação faz parte de um projeto de orientação sexual que já tem 14 anos.
Deixar os jovens à vontade é o início de tudo, como explica a professora Domingas Rodrigues da Cunha. “Aqui não tem ninguém para cobrar nada. Quem fez, quem não fez, quem deixou de fazer. Aqui eles são livres pra expor as opiniões deles, as vivencias e a gente vai trabalhando em grupo suscitando o debate”.
Adolescente gosta conversar, de colocar para fora, mas é preciso abrir espaço para isso.
O Ministério da Saúde está preocupado com um grupo, em especial, que está nas salas de aula: as meninas de 13 a 19 anos que têm contraído o vírus da AIDS logo nas primeiras experiências sexuais.
Nessa faixa de idade, o número de mulheres com AIDS é maior do que o de homens. Em 2010, foram registrados 296 novos casos em meninos e 349 em meninas. Conversando com elas, a gente descobre logo o motivo. “Minhas amigas, quando estamos juntas, elas falam que não gostam, que os namorados delas preferem que não usem camisinha, preservativos, por se sentirem mal, por quererem que seja mais prazeroso o sexo”, revela Yara Ingrid, estudante.
Informação é importante, mas para o governo, tem que ter algo a mais. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a distribuição de preservativos nas escolas tem ajudado muito na prevenção. “Nós temos pesquisas demonstrando que jovens que recebem o preservativo de graça, seja na escola, seja num centro de saúde, utilizam duas vezes mais do que os jovens que não têm acesso ao preservativo gratuito”.
Outro levantamento revela que nos últimos 12 anos houve uma redução de 20% nos casos de AIDS entre jovens de 15 a 24 anos. “Ou seja, preservativo mais orientação, educação, ela é muito eficaz para estimular a melhor forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e HIV, que é o uso do preservativo”, afirma Jarbas Barbosa.
 



Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/03/projeto-de-orientacao-sexual-distribui-preservativos-para-jovens-em-escolas.html

Ame-se use camisinha.

Admirável como sempre é possível fazer melhor. Criatividade, enfoque, talento, veja com seus próprios olhos.


Imagem de um homem com uma caminha na mão.
"Viva o bastante para encontrar a pessoa certa" é o slogan da campanha. O vídeo é muito interessante e divertido, atinge exatamente os jovens que estão em busca de um amor verdadeiro.


AIDS: Proteja-se!

  
Por favor reduza o volume antes de iniciar a reprodução do vídeo.



Biologia Deus e nós!

Eu vi o vídeo e não tenho palavras, apenas...

Pra ver como é o mundo!
A frase DEUS NÃO EXISTE deixou as pessoas mais preocupadas do que toda a fome e miséria que aparece no video.
Ai tu vê como é boa essa tal religião.
Vão abrir os olhos, Deus existindo ou não, vocês deveriam se preocupar com outras coisas.
A falta da crença de alguns não vai mudar em nada... ...agora, tenho certeza que muitos desses que passam fome acreditam em Deus, e estão lá... ...e vocês ai, no computador de olhos fechados reclamando de uma frase.

  
Por favor reduza o volume antes de iniciar a reprodução do vídeo.


23 de março de 2012

CNPq assina acordo em células-tronco com instituto da Califórnia

O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e o Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia (CIRM), na sigla em inglês) assinarão na próxima segunda-feira (26) um acordo de intercâmbio para fortalecer as pesquisas científicas e tecnológicas relacionadas às células-tronco.
O acordo entre as duas instituições tem o objetivo de facilitar o financiamento de projetos de especialistas da Califórnia e do Brasil e viabilizar programas de intercâmbio entre pesquisadores dos dois países, além de incentivar projetos conjuntos de pesquisa.
Ainda estão previstas ações de cooperação entre os dois países, como organização de seminários científicos e tecnológicos, workshops, seminários e simpósios.
Segundo o presidente da Cirm, Alan Trouson, o Brasil tem um corpo de cientistas forte e respeitado, envolvido em pesquisas nas áreas de células-tronco e ciência básica.
Para Trouson, os cientistas e pesquisadores brasileiros podem contribuir com projetos desenvolvidos na Califórnia e ajudar os norte-americanos a trazer investimentos para a área.
Atualmente, o Brasil tem 52 grupos de estudos que desenvolvem pesquisas sobre células-tronco. Os grupos atuam em várias regiões do país e em oito centros de tecnologia financiados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e pelo Ministério da Saúde.
Pesquisas sobre células-tronco no Brasil são feitas desde 2002.

Descoberto antepassado do crocodilo que viveu há 130 milhões de anos

Cientistas britânicos anunciaram a descoberta de um antepassado de crocodilo que teria vivido há 130 milhões de anos e que pertence a uma nova espécie.
A descoberta se baseia em um crânio fossilizado que um pesquisador encontrou por acaso em 2007, nos arredores dos pântanos de Swanage, uma vila litorânea do condado de Dorset, no sul da Inglaterra, disse o principal responsável pela pesquisa, Mike Benton.
Durante cinco anos, cientistas da Universidade de Bristol examinaram minuciosamente o crânio, de um metro de comprimento e em bom estado de conservação, e o compararam com amostras de outros espécimes.
Então finalmente declararam que se trata de uma nova espécie de crocodilo, um antepassado dos répteis de água salgada que viveu no Cretáceo Inferior, quando os dinossauros ainda viviam na Terra.
O animal foi batizado de Goniopholis kiplingi, em homenagem a Rudyard Kipling, autor de "O Livro da Selva", pelo interesse dele em ciências naturais.
"Este novo crocodilo se parecia muito com os atuais quanto à forma e a dentadura. Era um animal muito grande, embora não gigante", comentou Benton, paleontólogo da Universidade de Bristol.
O réptil, que segundo o pesquisador media entre quatro e cinco metros do nariz à ponta da cauda, se alimentava de peixes, tartarugas e, provavelmente, de pequenos dinossauros que habitavam os pântanos e lagos das florestas tropicais.
Embora outros restos do Goniopholis já tenham sido encontrados na Inglaterra há mais de um século, os ossos do crânio descoberto são mais alongados, além de apresentarem outras diferenças sutis em sua mandíbula superior.
"(O crânio) trata de uma amostra bastante notável. Encontra-se em bom estado e não está esmagado, algo bastante incomum porque, na maioria dos casos, os fósseis são danificados pelas rochas", detalhou Benton.
Tecnologias avançadas de scanner e reconstrução por computador foram utilizadas na análise do fóssil para elaborar um modelo em 3D.
Segundo o paleontólogo, a descoberta ajudará os pesquisadores a calcular o número de espécies. "Parece que este crocodilo só viveu na Inglaterra. Por isso, agora sabemos que deve ter havido duas ou três espécies deste tipo naquele tempo."
O fóssil ficou exposto após um deslizamento de pedras em uma praia de Dorset, que faz parte da região conhecida como Costa Jurássica, uma área declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que se estende ao longo do canal da Mancha.
A partir de agora, o fóssil e sua reconstrução em 3D estarão expostos no Museu de Dorchester, sudoeste da Inglaterra.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1065539-descoberto-antepassado-do-crocodilo-que-viveu-ha-130-mi-de-anos.shtml

20 de março de 2012

Filhote de peixe boi é resgatado na Amazônia e recebe cuidados

Um filhote de peixe-boi com dois meses foi encontrado sem a mãe por pescadores de Barreirinha, no Amazonas, e encaminhado para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus. A chegada no instituto ocorreu nesta terça-feira (20).
O novo filhote, de 80 cm e 12 kg, foi alimentado com uma mistura láctea e está aparentemente saudável, segundo o Inpa. Ele ficará no instituto até o fim de semana e, em seguida, será encaminhado para o Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos Aquáticos, do Instituto Mamirauá, localizado no município de Maraã, a 650 km de Manaus.O Inpa tem um tanque de peixe-boi que abriga dezenas de animais. Grande parte deles são filhotes órfãos encontrados nos rios da Amazônia e debilitados pela falta de leite materno. Uma das causas de morte das mães é a caça predatória.
Filhote de apenas dois meses recebe cuidados no Inpa (Foto: Divulgação / Ampa)Filhote de apenas dois meses recebe cuidados no Inpa (Foto: Divulgação / Ampa)
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/03/filhote-de-peixe-boi-e-resgatado-na-amazonia-e-recebe-cuidados.html



19 de março de 2012

Fósseis levados ilegamente do Brasil estão à venda em site

O maior site americano de leilões, o Ebay, deve concluir com sucesso nesta segunda-feira a venda de um lote de fósseis brasileiros que o governo afirma ter saído ilegalmente do país.
Até a conclusão desta edição, quem quisesse arrematar um ninho de mesossauro --réptil parecido com uma lagartixa aquática que viveu há cerca de 250 milhões de anos--, precisaria desembolsar mais do que os US$ 29 mil (aproximadamente R$ 52,8 mil) já oferecidos pela peça.




Encontrado no Brasil e na África, o mesossauro é um dos principais indícios de que esses territórios foram ligados no passado, formando o supercontinente Pangea. Afinal, apesar de bons nadadores, os bichos não poderiam ter cruzado o Atlântico.
Milhões de anos depois, no entanto, os fósseis do Mesosaurus brasiliensis cruzaram o oceano e foram parar na Flórida, nos Estados Unidos, com relativa facilidade.
A última grande operação de apreensão para coibir contrabandistas de fósseis aconteceu em setembro de 2010.
"Esse fóssil de mesossauro sem dúvida alguma saiu do Brasil ilegalmente. Nós não autorizamos", afirma Felipe Barbi, chefe da Divisão de Proteção de Depósitos Fossilíferos do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia que é responsável por fiscalizar e autorizar a saída de fósseis do Brasil.
Segundo Barbi, o DNPM já informou à Polícia Federal da saída ilícita do material. O próximo passo é acionar a Interpol para pedir o repatriamento da peça.
Se depender das estatísticas, porém, os restos desses animais pré-históricos não devem voltar.
NADA FOI RECUPERADO
A lei que proíbe a comercialização e a saída sem autorização de fósseis do território nacional é de 1942, ainda no governo Getúlio Vargas.
Até agora, 70 anos depois, o governo brasileiro não conseguiu recuperar nenhum fóssil retirado ilegalmente.
"Recuperar esses fósseis não é tarefa fácil. É preciso apresentar um material consistente à Interpol e à Unesco [Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura]", diz Barbi.
Em vários países, inclusive nos EUA, onde acontece o leilão, a lei é diferente e permite a comercialização de fósseis. Há, inclusive, feiras anuais de grande porte onde negociadores de várias partes do mundo levam seus objetos para negociação.
E o mercado comprador é variado. Há desde endinheirados querendo um pterossauro para decorar a sala de jantar até museus e universidades em busca de exemplares para seus acervos e projetos acadêmicos.
"Muitos museus e universidades sabem que os fósseis são fruto de contrabando, mas eles justificam dizendo que estão fazendo uma coisa boa. Afinal, estão mantendo os fósseis acessíveis no mundo acadêmico", diz Barbi.
BRECHA
Fósseis encontrados antes da lei de 1942, no entanto, não estão sujeitos às restrições de venda e saída do país. Por isso, um artifício comum entre os contrabandistas é alegar que as peças saíram do Brasil antes da lei.
No caso atual, porém, o vendedor não se deu ao trabalho. Na descrição da peça, ele afirma que o fóssil foi encontrado "no fim dos anos 1990, no sul do Brasil".
Criadora de um blog sobre paleontologia, Aline Ghilardi, doutoranda em geociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi uma das primeiras a notar o leilão e a divulgar nas redes sociais um movimento para pressionar o DNPM e o Itamaraty a tomar providências contra o contrabando.
"A semente da mudança é a divulgação e o conhecimento", avalia.

Cientistas querem que golfinhos tenham "direitos humanos"

O parque aquático Sea World, nos EUA, foi processado por confinar cinco membros de sua equipe em um espaço diminuto e obrigá-los a fazer rotineiramente apresentações para o público. As autoras da ação? Um grupo de cinco orcas.
Elas foram representadas por uma ONG de direitos dos animais, que entrou com o pedido. Embora o juiz tenha optado por não levar o caso adiante, essa foi a primeira vez que um tribunal federal americano chegou a analisar algo do tipo.
Nos Estados Unidos e em outros países, é cada vez maior a quantidade de cientistas e organizações que se mobilizam pelos direitos dos cetáceos -o grupo de mamíferos marinhos que inclui os golfinhos e as baleias.
Ao fazer suas reivindicações, eles se apoiam em pesquisas que comprovam que esses animais são, de fato, muito especiais.
Assim como os humanos, os golfinhos fazem parte do seleto grupo de espécies que conseguem reconhecer o próprio reflexo no espelho.
Eles também têm um cérebro grande e complexo, com capacidade de raciocínio comparável à dos chimpanzés, considerados os nossos parentes mais próximos.
Além disso, golfinhos costumam se esforçar para ajudar os indivíduos feridos do grupo. E até ferramentas eles conseguem manejar.
INDIVIDUALIDADE
"A ciência já mostrou que individualidade e autopercepção não são propriedades apenas humanas. E isso traz todo tipo de desafios", diz Thomas White, especialista em ética da Universidade Loyola Marymount, nos EUA.
O cientista é um dos principais articuladores para a edição de uma espécie de tratado de direitos "humanos" para os cetáceos.
Segundo os especialistas, os golfinhos são tão avançados que devem ser considerados "pessoas não humanas" e ter seu direito à vida e à liberdade garantidos em documento internacional.




Em 2010, em um congresso em Helsinki, na Finlândia, foram decididos os pontos principais desse documento. Agora, White e outros cientistas viajam o mundo tentando difundi-lo.
No mês passado, eles foram a um dos maiores eventos científicos do mundo, a reunião anual da AAAS (Sociedade Americana para o Progresso da Ciência) em Vancouver, no Canadá, tentando engajar os cientistas e a opinião pública em favor da causa dos cetáceos.
Os cientistas se dizem otimistas com o futuro do projeto. Mas, até mesmo no evento, não faltaram vozes críticas à declaração.
Uma das principais questões levantadas é: em um planeta com 7 bilhões de pessoas, muitas sofrendo com guerra, fome e epidemias, vale a pena se preocupar tanto com direitos específicos desses animais?
Na opinião de Thomas White e companhia, sim.
"Algumas pessoas podem se perguntar se isso nos levará a uma sociedade em que pisar numa formiga será crime e poderá levar alguém para a cadeia. Não é assim", diz Lori Marino, cientista da Universidade Emory que também participou da conferência. "O que nós queremos é que os direitos básicos desses animais sejam compatíveis com as suas necessidades."
Se fosse ratificado internacionalmente, esse projeto inviabilizaria parques como o Sea World, além de punir a caça a baleias e mesmo a captura acidental de golfinhos.


17 de março de 2012

Clonagem de cabra.

A cabra clonada Noori é clicada com sua "mãe de aluguel" em centro de pesquisa na Índia 
Cientistas clonaram com sucesso pela primeira vez uma cabra que produz a lã de alta qualidade pashmina, muito apreciada para a confecção de roupas e acessórios.
Batizada de Noori, a fêmea nasceu saudável no dia 9 de março em no laboratório da Caxemira, na Índia.

De acordo com uma nota, o embrião foi implantado e se desenvolveu no útero de uma outra fêmea, que funcionou como uma "mãe de aluguel". A técnica levou dois anos para ser padronizada com sucesso.
Famosa pela lã, a Capra hircus é encontrada na natureza na região do Himalaia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1061982-cientistas-clonam-primeira-cabra-que-produz-la-de-alta-qualidade.shtml

Resistência a antibióticos é desafio para medicina, diz OMS

A crescente resistência humana a antibióticos poderá fazer com que esses medicamentos não sejam mais eficazes em um futuro próximo, levando o mundo a uma era "pós-antibióticos", na qual uma simples infecção na garganta ou um arranhão podem ser fatais, diz a OMS (Organização Mundial da Saúde).
"Uma era pós-antibióticos significa, de fato, o fim da medicina moderna como a conhecemos", diz a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
Ao falar em um encontro de especialistas em doenças infecciosas realizado nesta semana na Dinamarca, Chan alertou para o desafio que esta nova realidade representa, especialmente para os países em desenvolvimento, que são os principais afetados por essas enfermidades.
"Muitos países estão incapacitados pela falta de infra-estrutura, incluindo laboratórios, diagnósticos, confirmação de qualidade, capacidade de regulação, monitoramento e controle sobre a obtenção e a utilização de antibióticos", diz Chan.
"Por exemplo, comprimidos contra malária são vendidos individualmente em mercados locais. Também há abundância de antibióticos falsos ou de baixa qualidade", afirma.
USO EXCESSIVO
As declarações da diretora da OMS foram feitas em um momento em que diversos grupos americanos de especialistas em doenças infecciosas publicaram um relatório no qual pedem que autoridades de saúde e políticos em todo o mundo aumentem os esforços para melhorar o uso dos antibióticos existentes e promover a investigação de novos medicamentos.
Especialistas afirmam que a atual resistência das bactérias a antibióticos é causada principalmente pelo mau uso desses remédios e que, muitas vezes, são os próprios médicos que receitam os medicamentos excessivamente.
Segundo os autores do estudo, entre as medidas para evitar a resistência está o estabelecimento de programas que ajudem os médicos a decidir quando é necessário receitar um antibiótico e qual a melhor opção de tratamento.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1063297-resistencia-a-antibioticos-e-desafio-para-medicina-diz-oms.shtml

Cientistas acham nova espécie de anfíbio em estádio do Bronx

O estádio de beisebol Yankee, no bairro nova-iorquino do Bronx, serviu de moradia para uma nova espécie de sapo que só agora foi reconhecida cientificamente.
"Isso mostra que há ainda novas e importantes espécies esperando para serem descobertas nas grandes cidades norte-americanas", comentou o biólogo Brad Shaffer, da UCLA (Universidade da Califórnia), que não fez parte da identificação do anfíbio.
O animal poderia ter vivido em locais com mais verde que estão próximos a Nova York, mas escolheu viver em um dos pontos turísticos e esportivos mais conhecidos da cidade.


A nova espécie de sapo encontrada por pesquisadores americanos no bairro do Bronx, em Nova York


A bióloga Cathy Newman, da Universidade Estadual da Louisiana, é a autora principal do estudo, publicado na revista "Molecular Phylogenetics and Evolution".
Ela conta que foi procurada pela colega Jeremy Feinberg, da Universidade Rutgers, para tratar de sapos que pareciam ser diferentes.
Uma das primeiras pistas de que seria uma nova espécie foi o coaxar diferenciado. Não se parecia como o de um sapo-leopardo: o som emitido era mais curto do que o prolongado típico dessa espécie. A confirmação veio depois com uma análise comparativa com o DNA.
"Eu estava esperando encontrar um dos sapos-leonardo [há os dos noroeste e sudoeste na área] que, por alguma razão, tinha um comportamento atípico ou que fosse um híbrido", disse Newman.
"Foi realmente uma surpresa uma vez que obtivemos dados que sugeriam fortemente que [o anfíbio] era uma nova espécie. É fascinante em uma área pesadamente urbanizada [como aquela]."
O nome do bicho ainda não foi escolhido.


29 de fevereiro de 2012

Estudo revela novos indícios sobre ressurreição de Jesus

Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que indica indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas.
"Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras", afirmou na terça-feira à agência de notícias Efe o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.
O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de quatro quilômetros da Cidade Antiga de Jerusalém.
Um ano antes, no mesmo lugar, havia um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.
Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para estudar o local desde que não houvesse participação humana. Para atender ao pedido, usaram-se câmeras de alta tecnologia.



Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca. Segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.
A pesquisa também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada "por alguns dos primeiros seguidores de Jesus".
"Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores", acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, "The Jesus Discovery".
O professor reconhece que suas conclusões são "controversas" e que vão causar certo repúdio entre os "fundamentalistas religiosos", enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.
Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário "O Túmulo Secreto de Jesus", produzido pelo cineasta James Cameron.
Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família, incluindo a Virgem Maria, Maria Madalena e um suposto filho de Jesus.
Segundo o documentário, as ossadas encontradas supostamente apresentavam inscrições correspondentes às identidades de Jesus e sua família, o que acaba reforçando a versão apresentada no livro "O Código da Vinci", de Dan Brown, o mesmo que indica que Jesus foi casado com Maria Madalena e que ambos teriam tido um filho juntos

Mero, o gigante dos recifes

Encontrado em quase toda nossa costa, o mero é o gigante dos fundos rochosos e coralinos, com mais de 2 metros e 300 kg. Mas corre risco de extinção em várias regiões do Brasil. É denominado cientificamente por Epinephelus itajara. Vive no Atlântico Tropical, no lado americano desde as Bermudas e Flórida a Santa Catarina. Sua abundância varia ao longo de tal distribuição, sendo muito comum nas Bermudas, Bahamas, Caribe Central e nordeste brasileiro, e escasso no Golfo do México. A toxicidade de sua carne não é incomum em áreas coralinas do Atlântico Norte e origina o envenenamento alimentar denominado por “ciguatera” que pode até causar a morte. A “ciguatera” tem origem em micro-organismos que segregam potente toxina e que, por vários motivos, em certas ocasiões reproduzem-se em enormes quantidades; por comporem a base da cadeia alimentar, sua concentração em grandes predadores como o mero, é muito elevada e pode ocasionar graves conseqüências a quem ingerir sua carne. Vive em águas costeiras, desde estuarinas a eminentemente salinas, e próximas a ilhas, inclusive as mais afastadas. São raros além de 40 metros de profundidade e freqüentes entre 10 e 30. Costumam estar próximos de naufrágios, pilares de pontes, parcéis isolados e pontas de costões. Lentos, preguiçosos, nadam próximos a cavernas e tocas que consigam abrigá-los, e são dóceis e confiantes, deixando o mergulhador se aproximar bastante. Alimentam-se de caranguejos, peixes, lulas, polvos e até tartarugas marinhas, mas adoram lagostas. Para comer, fazem ataques rápidos ou sugam a água violentamente, produzindo sons como o de estampidos; o volume de água aspirada é tão grande que as presas são engolidas facilmente. A reprodução acontece nos meses mais quentes, quando se juntam em grandes grupos, como se fossem 40 a 50 "fusquinhas" movendo-se em três dimensões no meio de corais e rochas. O crescimento é lento e exemplares grandes são cada vez mais raros. Os machos costumam viver até 30 anos, as fêmeas um pouco mais, chegando aos 37 anos.

Fonte: Canal Azul TV
http://agroba.se/ylkCof