26 de março de 2012

Ovo dos mamíferos monotremos


A ordem animal dos monotremados (orinitorrinco e équidnas), em geral, já causa estranheza por seus animais adultos. O próprio fato de botarem ovos já é inusitado, pois eles nada mais são do que mamíferos. Mas os ovos ficam maturando no corpo da própria mãe, que o nutre com os próprios recursos corporais. Após a eclosão, a mãe cuida dos filhotes por entre 4 e 6 meses.
O ovo em si se parece com uma batatinha: quase esférico, pequeno e amarelo. Uma curiosidade bizarra é o fato da fêmea monotremada não ter mamas: para amamentar os filhotes, ela “sua” leite, que é bebido diretamente do abdome pelos recém nascidos.

25 de março de 2012

Você já viu um ovo de tubarão?



À primeira vista, parece um saquinho amarelo translúcido que envolve o corpo de um girino desconhecido. O ovo de tubarão, apelidado de “bolsa de sereia”, não tem um formato padronizado: apesar de esta foto mostrar um exemplar retangular com uma leve curva nas pontas, existem outros desenhos já observados. Mas o tamanho assusta: a maioria das espécies bota ovos que alcançam o tamanho de uma mão humana adulta e eventualmente acabam aparecendo na beira da praia em algumas regiões do mundo.
Já houve registros, no entanto, de ovos colossais com mais de 2 metros de comprimento. A mãe bota os ovos e os acompanha até descerem ao fundo do oceano, momento em que os filhotes são deixados à própria sorte. Em alguns casos, há dois ou mais bebês de tubarão dentro do mesmo ovo, e eles atacam uns aos outros até que apenas o mais forte sobreviva.






Fonte: HypeScience

24 de março de 2012

Projeto de orientação sexual distribui preservativos para jovens em escolas


A iniciativa é para proteger principalmente os jovens das doenças sexualmente transmissíveis, mas as autoridades de saúde estão preocupadas com as adolescentes de 13 a 19 anos de idade.
Os hormônios estão a mil e a curiosidade também, mas quando o assunto é sexo ainda há muitas barreiras. Os adolescentes não têm o costume de conversar com os pais.
Alguns alunos conseguem ajuda na escola mesmo. “A relação é diferente. Com o pai a gente tem uma barreira, mas com o professor não. Não vai saber da nossa vida depois. Então, é bem mais fácil falar”, acredita a estudante Brenda Ferreira Guimarães.


É também no colégio que eles recebem preservativos de graça. “Acho que todo mundo já pegou. Tem a cestinha ali. Vai lá e pega, coisa fácil”, diz Pedro Henrique.
As camisinhas masculinas e femininas ficam em uma sala, à disposição de todos os estudantes do ensino médio, mas não é uma simples distribuição. A ação faz parte de um projeto de orientação sexual que já tem 14 anos.
Deixar os jovens à vontade é o início de tudo, como explica a professora Domingas Rodrigues da Cunha. “Aqui não tem ninguém para cobrar nada. Quem fez, quem não fez, quem deixou de fazer. Aqui eles são livres pra expor as opiniões deles, as vivencias e a gente vai trabalhando em grupo suscitando o debate”.
Adolescente gosta conversar, de colocar para fora, mas é preciso abrir espaço para isso.
O Ministério da Saúde está preocupado com um grupo, em especial, que está nas salas de aula: as meninas de 13 a 19 anos que têm contraído o vírus da AIDS logo nas primeiras experiências sexuais.
Nessa faixa de idade, o número de mulheres com AIDS é maior do que o de homens. Em 2010, foram registrados 296 novos casos em meninos e 349 em meninas. Conversando com elas, a gente descobre logo o motivo. “Minhas amigas, quando estamos juntas, elas falam que não gostam, que os namorados delas preferem que não usem camisinha, preservativos, por se sentirem mal, por quererem que seja mais prazeroso o sexo”, revela Yara Ingrid, estudante.
Informação é importante, mas para o governo, tem que ter algo a mais. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a distribuição de preservativos nas escolas tem ajudado muito na prevenção. “Nós temos pesquisas demonstrando que jovens que recebem o preservativo de graça, seja na escola, seja num centro de saúde, utilizam duas vezes mais do que os jovens que não têm acesso ao preservativo gratuito”.
Outro levantamento revela que nos últimos 12 anos houve uma redução de 20% nos casos de AIDS entre jovens de 15 a 24 anos. “Ou seja, preservativo mais orientação, educação, ela é muito eficaz para estimular a melhor forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e HIV, que é o uso do preservativo”, afirma Jarbas Barbosa.
 



Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/03/projeto-de-orientacao-sexual-distribui-preservativos-para-jovens-em-escolas.html

Ame-se use camisinha.

Admirável como sempre é possível fazer melhor. Criatividade, enfoque, talento, veja com seus próprios olhos.


Imagem de um homem com uma caminha na mão.
"Viva o bastante para encontrar a pessoa certa" é o slogan da campanha. O vídeo é muito interessante e divertido, atinge exatamente os jovens que estão em busca de um amor verdadeiro.


AIDS: Proteja-se!

  
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Biologia Deus e nós!

Eu vi o vídeo e não tenho palavras, apenas...

Pra ver como é o mundo!
A frase DEUS NÃO EXISTE deixou as pessoas mais preocupadas do que toda a fome e miséria que aparece no video.
Ai tu vê como é boa essa tal religião.
Vão abrir os olhos, Deus existindo ou não, vocês deveriam se preocupar com outras coisas.
A falta da crença de alguns não vai mudar em nada... ...agora, tenho certeza que muitos desses que passam fome acreditam em Deus, e estão lá... ...e vocês ai, no computador de olhos fechados reclamando de uma frase.

  
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23 de março de 2012

CNPq assina acordo em células-tronco com instituto da Califórnia

O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e o Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia (CIRM), na sigla em inglês) assinarão na próxima segunda-feira (26) um acordo de intercâmbio para fortalecer as pesquisas científicas e tecnológicas relacionadas às células-tronco.
O acordo entre as duas instituições tem o objetivo de facilitar o financiamento de projetos de especialistas da Califórnia e do Brasil e viabilizar programas de intercâmbio entre pesquisadores dos dois países, além de incentivar projetos conjuntos de pesquisa.
Ainda estão previstas ações de cooperação entre os dois países, como organização de seminários científicos e tecnológicos, workshops, seminários e simpósios.
Segundo o presidente da Cirm, Alan Trouson, o Brasil tem um corpo de cientistas forte e respeitado, envolvido em pesquisas nas áreas de células-tronco e ciência básica.
Para Trouson, os cientistas e pesquisadores brasileiros podem contribuir com projetos desenvolvidos na Califórnia e ajudar os norte-americanos a trazer investimentos para a área.
Atualmente, o Brasil tem 52 grupos de estudos que desenvolvem pesquisas sobre células-tronco. Os grupos atuam em várias regiões do país e em oito centros de tecnologia financiados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e pelo Ministério da Saúde.
Pesquisas sobre células-tronco no Brasil são feitas desde 2002.

Descoberto antepassado do crocodilo que viveu há 130 milhões de anos

Cientistas britânicos anunciaram a descoberta de um antepassado de crocodilo que teria vivido há 130 milhões de anos e que pertence a uma nova espécie.
A descoberta se baseia em um crânio fossilizado que um pesquisador encontrou por acaso em 2007, nos arredores dos pântanos de Swanage, uma vila litorânea do condado de Dorset, no sul da Inglaterra, disse o principal responsável pela pesquisa, Mike Benton.
Durante cinco anos, cientistas da Universidade de Bristol examinaram minuciosamente o crânio, de um metro de comprimento e em bom estado de conservação, e o compararam com amostras de outros espécimes.
Então finalmente declararam que se trata de uma nova espécie de crocodilo, um antepassado dos répteis de água salgada que viveu no Cretáceo Inferior, quando os dinossauros ainda viviam na Terra.
O animal foi batizado de Goniopholis kiplingi, em homenagem a Rudyard Kipling, autor de "O Livro da Selva", pelo interesse dele em ciências naturais.
"Este novo crocodilo se parecia muito com os atuais quanto à forma e a dentadura. Era um animal muito grande, embora não gigante", comentou Benton, paleontólogo da Universidade de Bristol.
O réptil, que segundo o pesquisador media entre quatro e cinco metros do nariz à ponta da cauda, se alimentava de peixes, tartarugas e, provavelmente, de pequenos dinossauros que habitavam os pântanos e lagos das florestas tropicais.
Embora outros restos do Goniopholis já tenham sido encontrados na Inglaterra há mais de um século, os ossos do crânio descoberto são mais alongados, além de apresentarem outras diferenças sutis em sua mandíbula superior.
"(O crânio) trata de uma amostra bastante notável. Encontra-se em bom estado e não está esmagado, algo bastante incomum porque, na maioria dos casos, os fósseis são danificados pelas rochas", detalhou Benton.
Tecnologias avançadas de scanner e reconstrução por computador foram utilizadas na análise do fóssil para elaborar um modelo em 3D.
Segundo o paleontólogo, a descoberta ajudará os pesquisadores a calcular o número de espécies. "Parece que este crocodilo só viveu na Inglaterra. Por isso, agora sabemos que deve ter havido duas ou três espécies deste tipo naquele tempo."
O fóssil ficou exposto após um deslizamento de pedras em uma praia de Dorset, que faz parte da região conhecida como Costa Jurássica, uma área declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que se estende ao longo do canal da Mancha.
A partir de agora, o fóssil e sua reconstrução em 3D estarão expostos no Museu de Dorchester, sudoeste da Inglaterra.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1065539-descoberto-antepassado-do-crocodilo-que-viveu-ha-130-mi-de-anos.shtml

20 de março de 2012

Filhote de peixe boi é resgatado na Amazônia e recebe cuidados

Um filhote de peixe-boi com dois meses foi encontrado sem a mãe por pescadores de Barreirinha, no Amazonas, e encaminhado para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus. A chegada no instituto ocorreu nesta terça-feira (20).
O novo filhote, de 80 cm e 12 kg, foi alimentado com uma mistura láctea e está aparentemente saudável, segundo o Inpa. Ele ficará no instituto até o fim de semana e, em seguida, será encaminhado para o Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos Aquáticos, do Instituto Mamirauá, localizado no município de Maraã, a 650 km de Manaus.O Inpa tem um tanque de peixe-boi que abriga dezenas de animais. Grande parte deles são filhotes órfãos encontrados nos rios da Amazônia e debilitados pela falta de leite materno. Uma das causas de morte das mães é a caça predatória.
Filhote de apenas dois meses recebe cuidados no Inpa (Foto: Divulgação / Ampa)Filhote de apenas dois meses recebe cuidados no Inpa (Foto: Divulgação / Ampa)
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/03/filhote-de-peixe-boi-e-resgatado-na-amazonia-e-recebe-cuidados.html



19 de março de 2012

Fósseis levados ilegamente do Brasil estão à venda em site

O maior site americano de leilões, o Ebay, deve concluir com sucesso nesta segunda-feira a venda de um lote de fósseis brasileiros que o governo afirma ter saído ilegalmente do país.
Até a conclusão desta edição, quem quisesse arrematar um ninho de mesossauro --réptil parecido com uma lagartixa aquática que viveu há cerca de 250 milhões de anos--, precisaria desembolsar mais do que os US$ 29 mil (aproximadamente R$ 52,8 mil) já oferecidos pela peça.




Encontrado no Brasil e na África, o mesossauro é um dos principais indícios de que esses territórios foram ligados no passado, formando o supercontinente Pangea. Afinal, apesar de bons nadadores, os bichos não poderiam ter cruzado o Atlântico.
Milhões de anos depois, no entanto, os fósseis do Mesosaurus brasiliensis cruzaram o oceano e foram parar na Flórida, nos Estados Unidos, com relativa facilidade.
A última grande operação de apreensão para coibir contrabandistas de fósseis aconteceu em setembro de 2010.
"Esse fóssil de mesossauro sem dúvida alguma saiu do Brasil ilegalmente. Nós não autorizamos", afirma Felipe Barbi, chefe da Divisão de Proteção de Depósitos Fossilíferos do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia que é responsável por fiscalizar e autorizar a saída de fósseis do Brasil.
Segundo Barbi, o DNPM já informou à Polícia Federal da saída ilícita do material. O próximo passo é acionar a Interpol para pedir o repatriamento da peça.
Se depender das estatísticas, porém, os restos desses animais pré-históricos não devem voltar.
NADA FOI RECUPERADO
A lei que proíbe a comercialização e a saída sem autorização de fósseis do território nacional é de 1942, ainda no governo Getúlio Vargas.
Até agora, 70 anos depois, o governo brasileiro não conseguiu recuperar nenhum fóssil retirado ilegalmente.
"Recuperar esses fósseis não é tarefa fácil. É preciso apresentar um material consistente à Interpol e à Unesco [Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura]", diz Barbi.
Em vários países, inclusive nos EUA, onde acontece o leilão, a lei é diferente e permite a comercialização de fósseis. Há, inclusive, feiras anuais de grande porte onde negociadores de várias partes do mundo levam seus objetos para negociação.
E o mercado comprador é variado. Há desde endinheirados querendo um pterossauro para decorar a sala de jantar até museus e universidades em busca de exemplares para seus acervos e projetos acadêmicos.
"Muitos museus e universidades sabem que os fósseis são fruto de contrabando, mas eles justificam dizendo que estão fazendo uma coisa boa. Afinal, estão mantendo os fósseis acessíveis no mundo acadêmico", diz Barbi.
BRECHA
Fósseis encontrados antes da lei de 1942, no entanto, não estão sujeitos às restrições de venda e saída do país. Por isso, um artifício comum entre os contrabandistas é alegar que as peças saíram do Brasil antes da lei.
No caso atual, porém, o vendedor não se deu ao trabalho. Na descrição da peça, ele afirma que o fóssil foi encontrado "no fim dos anos 1990, no sul do Brasil".
Criadora de um blog sobre paleontologia, Aline Ghilardi, doutoranda em geociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi uma das primeiras a notar o leilão e a divulgar nas redes sociais um movimento para pressionar o DNPM e o Itamaraty a tomar providências contra o contrabando.
"A semente da mudança é a divulgação e o conhecimento", avalia.

Cientistas querem que golfinhos tenham "direitos humanos"

O parque aquático Sea World, nos EUA, foi processado por confinar cinco membros de sua equipe em um espaço diminuto e obrigá-los a fazer rotineiramente apresentações para o público. As autoras da ação? Um grupo de cinco orcas.
Elas foram representadas por uma ONG de direitos dos animais, que entrou com o pedido. Embora o juiz tenha optado por não levar o caso adiante, essa foi a primeira vez que um tribunal federal americano chegou a analisar algo do tipo.
Nos Estados Unidos e em outros países, é cada vez maior a quantidade de cientistas e organizações que se mobilizam pelos direitos dos cetáceos -o grupo de mamíferos marinhos que inclui os golfinhos e as baleias.
Ao fazer suas reivindicações, eles se apoiam em pesquisas que comprovam que esses animais são, de fato, muito especiais.
Assim como os humanos, os golfinhos fazem parte do seleto grupo de espécies que conseguem reconhecer o próprio reflexo no espelho.
Eles também têm um cérebro grande e complexo, com capacidade de raciocínio comparável à dos chimpanzés, considerados os nossos parentes mais próximos.
Além disso, golfinhos costumam se esforçar para ajudar os indivíduos feridos do grupo. E até ferramentas eles conseguem manejar.
INDIVIDUALIDADE
"A ciência já mostrou que individualidade e autopercepção não são propriedades apenas humanas. E isso traz todo tipo de desafios", diz Thomas White, especialista em ética da Universidade Loyola Marymount, nos EUA.
O cientista é um dos principais articuladores para a edição de uma espécie de tratado de direitos "humanos" para os cetáceos.
Segundo os especialistas, os golfinhos são tão avançados que devem ser considerados "pessoas não humanas" e ter seu direito à vida e à liberdade garantidos em documento internacional.




Em 2010, em um congresso em Helsinki, na Finlândia, foram decididos os pontos principais desse documento. Agora, White e outros cientistas viajam o mundo tentando difundi-lo.
No mês passado, eles foram a um dos maiores eventos científicos do mundo, a reunião anual da AAAS (Sociedade Americana para o Progresso da Ciência) em Vancouver, no Canadá, tentando engajar os cientistas e a opinião pública em favor da causa dos cetáceos.
Os cientistas se dizem otimistas com o futuro do projeto. Mas, até mesmo no evento, não faltaram vozes críticas à declaração.
Uma das principais questões levantadas é: em um planeta com 7 bilhões de pessoas, muitas sofrendo com guerra, fome e epidemias, vale a pena se preocupar tanto com direitos específicos desses animais?
Na opinião de Thomas White e companhia, sim.
"Algumas pessoas podem se perguntar se isso nos levará a uma sociedade em que pisar numa formiga será crime e poderá levar alguém para a cadeia. Não é assim", diz Lori Marino, cientista da Universidade Emory que também participou da conferência. "O que nós queremos é que os direitos básicos desses animais sejam compatíveis com as suas necessidades."
Se fosse ratificado internacionalmente, esse projeto inviabilizaria parques como o Sea World, além de punir a caça a baleias e mesmo a captura acidental de golfinhos.


17 de março de 2012

Clonagem de cabra.

A cabra clonada Noori é clicada com sua "mãe de aluguel" em centro de pesquisa na Índia 
Cientistas clonaram com sucesso pela primeira vez uma cabra que produz a lã de alta qualidade pashmina, muito apreciada para a confecção de roupas e acessórios.
Batizada de Noori, a fêmea nasceu saudável no dia 9 de março em no laboratório da Caxemira, na Índia.

De acordo com uma nota, o embrião foi implantado e se desenvolveu no útero de uma outra fêmea, que funcionou como uma "mãe de aluguel". A técnica levou dois anos para ser padronizada com sucesso.
Famosa pela lã, a Capra hircus é encontrada na natureza na região do Himalaia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1061982-cientistas-clonam-primeira-cabra-que-produz-la-de-alta-qualidade.shtml

Resistência a antibióticos é desafio para medicina, diz OMS

A crescente resistência humana a antibióticos poderá fazer com que esses medicamentos não sejam mais eficazes em um futuro próximo, levando o mundo a uma era "pós-antibióticos", na qual uma simples infecção na garganta ou um arranhão podem ser fatais, diz a OMS (Organização Mundial da Saúde).
"Uma era pós-antibióticos significa, de fato, o fim da medicina moderna como a conhecemos", diz a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
Ao falar em um encontro de especialistas em doenças infecciosas realizado nesta semana na Dinamarca, Chan alertou para o desafio que esta nova realidade representa, especialmente para os países em desenvolvimento, que são os principais afetados por essas enfermidades.
"Muitos países estão incapacitados pela falta de infra-estrutura, incluindo laboratórios, diagnósticos, confirmação de qualidade, capacidade de regulação, monitoramento e controle sobre a obtenção e a utilização de antibióticos", diz Chan.
"Por exemplo, comprimidos contra malária são vendidos individualmente em mercados locais. Também há abundância de antibióticos falsos ou de baixa qualidade", afirma.
USO EXCESSIVO
As declarações da diretora da OMS foram feitas em um momento em que diversos grupos americanos de especialistas em doenças infecciosas publicaram um relatório no qual pedem que autoridades de saúde e políticos em todo o mundo aumentem os esforços para melhorar o uso dos antibióticos existentes e promover a investigação de novos medicamentos.
Especialistas afirmam que a atual resistência das bactérias a antibióticos é causada principalmente pelo mau uso desses remédios e que, muitas vezes, são os próprios médicos que receitam os medicamentos excessivamente.
Segundo os autores do estudo, entre as medidas para evitar a resistência está o estabelecimento de programas que ajudem os médicos a decidir quando é necessário receitar um antibiótico e qual a melhor opção de tratamento.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1063297-resistencia-a-antibioticos-e-desafio-para-medicina-diz-oms.shtml

Cientistas acham nova espécie de anfíbio em estádio do Bronx

O estádio de beisebol Yankee, no bairro nova-iorquino do Bronx, serviu de moradia para uma nova espécie de sapo que só agora foi reconhecida cientificamente.
"Isso mostra que há ainda novas e importantes espécies esperando para serem descobertas nas grandes cidades norte-americanas", comentou o biólogo Brad Shaffer, da UCLA (Universidade da Califórnia), que não fez parte da identificação do anfíbio.
O animal poderia ter vivido em locais com mais verde que estão próximos a Nova York, mas escolheu viver em um dos pontos turísticos e esportivos mais conhecidos da cidade.


A nova espécie de sapo encontrada por pesquisadores americanos no bairro do Bronx, em Nova York


A bióloga Cathy Newman, da Universidade Estadual da Louisiana, é a autora principal do estudo, publicado na revista "Molecular Phylogenetics and Evolution".
Ela conta que foi procurada pela colega Jeremy Feinberg, da Universidade Rutgers, para tratar de sapos que pareciam ser diferentes.
Uma das primeiras pistas de que seria uma nova espécie foi o coaxar diferenciado. Não se parecia como o de um sapo-leopardo: o som emitido era mais curto do que o prolongado típico dessa espécie. A confirmação veio depois com uma análise comparativa com o DNA.
"Eu estava esperando encontrar um dos sapos-leonardo [há os dos noroeste e sudoeste na área] que, por alguma razão, tinha um comportamento atípico ou que fosse um híbrido", disse Newman.
"Foi realmente uma surpresa uma vez que obtivemos dados que sugeriam fortemente que [o anfíbio] era uma nova espécie. É fascinante em uma área pesadamente urbanizada [como aquela]."
O nome do bicho ainda não foi escolhido.