"Este blog foi criado com o intuito de me aproximar de meus alunos e de todas as pessoas que, assim como eu, são apaixonadas pela Biologia. Além de estimulá-los a estudar, pretendo tirar as dúvidas que porventura surgirem e deixá-los sempre atualizados de novidades que aparecem diariamente"
29 de fevereiro de 2012
Estudo revela novos indícios sobre ressurreição de Jesus
Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que indica indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas.
"Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras", afirmou na terça-feira à agência de notícias Efe o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.
O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de quatro quilômetros da Cidade Antiga de Jerusalém.
Um ano antes, no mesmo lugar, havia um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.
Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para estudar o local desde que não houvesse participação humana. Para atender ao pedido, usaram-se câmeras de alta tecnologia.
Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca. Segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.
A pesquisa também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada "por alguns dos primeiros seguidores de Jesus".
"Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores", acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, "The Jesus Discovery".
O professor reconhece que suas conclusões são "controversas" e que vão causar certo repúdio entre os "fundamentalistas religiosos", enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.
Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário "O Túmulo Secreto de Jesus", produzido pelo cineasta James Cameron.
Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família, incluindo a Virgem Maria, Maria Madalena e um suposto filho de Jesus.
Segundo o documentário, as ossadas encontradas supostamente apresentavam inscrições correspondentes às identidades de Jesus e sua família, o que acaba reforçando a versão apresentada no livro "O Código da Vinci", de Dan Brown, o mesmo que indica que Jesus foi casado com Maria Madalena e que ambos teriam tido um filho juntos
Mero, o gigante dos recifes
Encontrado em quase toda nossa costa, o mero é o gigante dos fundos rochosos e coralinos, com mais de 2 metros e 300 kg. Mas corre risco de extinção em várias regiões do Brasil. É denominado cientificamente por Epinephelus itajara. Vive no Atlântico Tropical, no lado americano desde as Bermudas e Flórida a Santa Catarina. Sua abundância varia ao longo de tal distribuição, sendo muito comum nas Bermudas, Bahamas, Caribe Central e nordeste brasileiro, e escasso no Golfo do México. A toxicidade de sua carne não é incomum em áreas coralinas do Atlântico Norte e origina o envenenamento alimentar denominado por “ciguatera” que pode até causar a morte. A “ciguatera” tem origem em micro-organismos que segregam potente toxina e que, por vários motivos, em certas ocasiões reproduzem-se em enormes quantidades; por comporem a base da cadeia alimentar, sua concentração em grandes predadores como o mero, é muito elevada e pode ocasionar graves conseqüências a quem ingerir sua carne. Vive em águas costeiras, desde estuarinas a eminentemente salinas, e próximas a ilhas, inclusive as mais afastadas. São raros além de 40 metros de profundidade e freqüentes entre 10 e 30. Costumam estar próximos de naufrágios, pilares de pontes, parcéis isolados e pontas de costões. Lentos, preguiçosos, nadam próximos a cavernas e tocas que consigam abrigá-los, e são dóceis e confiantes, deixando o mergulhador se aproximar bastante. Alimentam-se de caranguejos, peixes, lulas, polvos e até tartarugas marinhas, mas adoram lagostas. Para comer, fazem ataques rápidos ou sugam a água violentamente, produzindo sons como o de estampidos; o volume de água aspirada é tão grande que as presas são engolidas facilmente. A reprodução acontece nos meses mais quentes, quando se juntam em grandes grupos, como se fossem 40 a 50 "fusquinhas" movendo-se em três dimensões no meio de corais e rochas. O crescimento é lento e exemplares grandes são cada vez mais raros. Os machos costumam viver até 30 anos, as fêmeas um pouco mais, chegando aos 37 anos.
Fonte: Canal Azul TV
http://agroba.se/ylkCof
Fonte: Canal Azul TV
http://agroba.se/ylkCof
Russos 'ressuscitam' planta morta há 32 mil anos
Cientistas russos geraram plantas vivas a partir do fruto de uma pequena flor do Ártico, a Silene stenophylla, extinta há 32 mil anos.
O fruto ficou conservado por várias décadas graças a um singelo esquilo, que o guardou nos compartimentos de sua toca, preservada no permafrost (subsolo que fica congelado a maior parte do ano) siberiano.
O feito agora precisa ser confirmado pelo método de datação por radiocarbono.
Os russos acreditam que circunstâncias especiais contribuíram para a notável longevidade das células da stenophylla. Os esquilos constroem os armazéns de comida próximos ao solo congelado do Ártico, o permafrost, para manter as sementes frescas durante o verão ártico.
Ou seja, os frutos teriam permanecido congelados desde o início, mas as suas placentas, que contêm alta dose de sacarose e de fenóis, não se congelaram. A partir delas é que as plantas foram cultivadas.
O recorde anterior era de uma tamareira, que cresceu de uma semente com cerca de 2.000 anos de idade, recuperada no antigo forte de Massada, em Israel.
O trabalho é de autoria da equipe chefiada por Svetlana Yashina e David Gilichinski, do centro de pesquisas da Academia Russa de Ciências, em Puschino (perto de Moscou), e será publicado na edição desta terça-feira da revista oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
A especialista em DNA antigo da Universidade de Copenhague Eske Willersley diz que a descoberta é "a princípio, plausível", dadas as condições do permafrost.
A confirmação do resultado, porém, precisa ser feita pela datação por radiocarbono: "Tudo depende disso. Se houver algo errado ali, pode desmontar a coisa toda."
Se for positivo, então os cientistas poderão estudar a evolução, em tempo real, das _ stenophylla_ antigas, comparando-as com as atuais.
Gilichinsky, porém, não poderá comemorar a feito do seu grupo. Hospitalizado após um ataque de asma, o cientista faleceu neste mês.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1054161-russos-ressuscitam-planta-morta-ha-32-mil-anos.shtml
28 de fevereiro de 2012
Estudo reconstrói superpinguim pré-histórico da Nova Zelândia
Pesquisadores americanos conseguiram reconstruir pela primeira vez o esqueleto de um superpinguim que habitou a Nova Zelândia durante o Oligoceno, cerca de 25 milhões de anos atrás.
A espécie, batizada de Kairuku (que na língua maori significa algo como "o mergulhador que volta com comida"), é muito diferente de todos os pinguins conhecidos, tanto os modernos quanto os mais antigos.
Por isso, a reconstrução e o estudo desse animal podem lançar luz sobre como foi a evolução dos pinguins, afirmam os autores do trabalho, publicado no "Journal of Vertebrate Paleontology".
"O Kairuku era uma ave elegante para os padrões dos pinguins, com um corpo esguio e nadadeiras [asas modificadas] longas, mas com pernas e pés curtos e grossos", afirmou Dan Ksepka, professor da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA) e um dos responsáveis pela reconstrução do bicho.
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O animal media cerca de 1,5 metro e coexistiu com pelo menos outras quatro espécies de pinguim na região. Seu corpo diferente e a existência de tantos outros tipos de pinguim dificultaram a reconstrução do esqueleto.
O fóssil foi encontrado em 1977, mas ficou guardado durante muito tempo. Somente em 2009 e em 2011 Ksepka conseguiu se dedicar ao projeto e concluir o trabalho.
A Nova Zelândia nos tempos de Kairuku era uma espécie de paraíso para o desenvolvimento dos pinguins.
SEGURANÇA
"O local era ótimo para os pinguins em termos de comida e segurança. A maior parte da Nova Zelândia estava sob a água naquele tempo, deixando isoladas áreas de terra rochosa que mantiveram os pinguins protegidos contra eventuais predadores e fornecendo suprimentos de comida abundante", completou o cientista.
Ksepka diz esperar que seu trabalho consiga animar outros paleontólogos a estudarem com mais afinco as espécies extintas de pinguins, em especial as gigantes.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1054479-estudo-reconstroi-superpinguim-pre-historico-da-nova-zelandia.shtml
23 de fevereiro de 2012
Clínicas britânicas fazem aborto de grávidas que rejeitam sexo do bebê
Clínicas particulares britânicas estão aceitando interromper a gravidez de mulheres que desistem de ter o bebê quando sabem de qual sexo ele será.
O procedimento é realizado principalmente quando o feto é de uma menina, afirma o jornal "The Daily Telegraph" nesta quinta-feira.
A reportagem do jornal fez uma reportagem com uma câmera escondida em que mostra como médicos de hospitais particulares consentem fazer abortos motivados unicamente pelo sexo do bebê. A prática é ilegal no Reino Unido.
Em declarações ao "Telegraph", o ministro da Saúde, Andrew Lansley, da linha conservadora, expressou preocupação e disse que dará início a uma investigação urgente sobre o assunto.
Acompanhados de grávidas, os repórteres participaram de consultas ginecológicas em nove centros de saúde particulares do Reino Unidos que permitiam a interrupção da gravidez pelas mães não estarem satisfeitas com o sexo do feto.
Em três clínicas, os médicos cobrariam entre 240 a 760 euros por um aborto. Uma delas ofereceu a falsificação dos papéis do procedimento.
Em um dos casos, uma grávida de oito semanas explicou à médica de uma clínica de Manchester, no norte da Inglaterra, que queria interromper a gravidez porque teria uma menina. A especialista concordou.
Em outro, a grávida de um feto masculino de 18 semanas marcou um aborto em uma clínica londrina sob o pretexto de que queria uma menina pois já tinha um menino.
Uma lei britânica de 1967 estabelece a interrupção de gestações de até 24 semanas se a saúde física ou mental da mãe estiver em risco, mas nunca para escolha do sexo do bebê.
Em 2010, Inglaterra e Gales responderam por 189.574 abortos. O número é 8% superior que dez anos atrás.
Em 2007, um estudo da Universidade de Oxford indicou que, entre 1969 e 2005, aumentaram os casos de escolha do sexo do bebê por meio de abortos, principalmente nos nascimentos de meninas entre a comunidade hindu que vive no Reino Unido.
Exponha sua opinião.
22 de fevereiro de 2012
Camaleão com 29 milímetros é encontrado em Madagáscar
Um dos menores camaleões do mundo acaba de ser descoberto em uma ilhota de calcário em Madagáscar.
O minúsculo Brookesia micra tem o comprimento máximo de 29 milímetros.
Os cientistas alemães que participaram da expedição também encontraram três novas espécies ao norte da ilha. Eles temem que os animais corram risco de extinção, caso haja uma alteração no habitat deles.
A NOTURNA A equipe do cientista Frank Glaw, do Zoologische Staatssammlung, de Munique, é especializada em camaleões pequenos e já achou espécies semelhantes no passado. |
Os animais foram encontrados à noite, vasculhando-se o chão com a ajuda de lanternas, durante a estação das chuvas em Madagáscar.
"Eles vivem entre as folhas durante o dia, mas à noite saem, e você consegue achá-los", diz Glaw.
Os pesquisadores acreditam que a menor das espécies pode ser um caso de nanismo insular. O fenômeno no qual espécies diminuem de tamanho com o tempo para se adaptar a um habitat menor.
"É possível que a grande ilha de Madagáscar tenha produzido uma espécie geral de camaleões minúsculos, e que uma ilhota pequena tenha produzido a espécie menor", disse Glaw à BBC.
Uma análise genética comprovou que os camaleões são na verdade parte de quatro espécies distintas.
"Isso indica que eles se separaram há milhões de anos, antes mesmo do que várias outras espécies de camaleão", disse Miguel Vences, da Universidade alemã de Braunschweig, que participou do trabalho.
Cada espécie nova está restrita a um território muito pequeno. O menor dos territórios tem apenas meio quilômetro quadrado.
"Em Madagáscar, muitas espécies estão restritas a pequenos habitats, e isso faz com que seja importante conservá-los", diz Glaw.
Outra espécie minúscula, o B. tristis (significa "triste"), vivia em uma parte isolada de uma floresta, próximo a uma cidade.
A escolha do nome pelos cientistas se deve ao alerta para o perigo de extinção das espécies, que são muito frágeis.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1048981-camaleao-com-29-milimetros-e-encontrado-em-madagascar.shtml
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1048981-camaleao-com-29-milimetros-e-encontrado-em-madagascar.shtml
Bebê gerado após seleção genética vai ajudar tratamento da irmã
Maria Vitória, 5, nasceu com talassemia major, doença hereditária que prejudica a produção de glóbulos vermelhos. A cada 18 ou 21 dias, ela tem de passar por transfusões de sangue.
O nascimento de sua irmã Maria Clara, no último sábado (11), pode pôr um fim nessa rotina. O bebê foi gerado a partir de um de dois embriões selecionados entre dez em um tratamento de fertilização in vitro feito pelos pais.
A seleção buscou embriões que não tivessem a talassemia major e fossem compatíveis para doar células-tronco em um transplante que pode curar Maria Vitória.
Os pais, o advogado Eduardo Cunha, 35, e a biomédica Jênyce Reginato da Cunha, 34, são portadores da talassemia --não têm a forma grave da doença.
Depois de ter Maria Vitória, eles queriam outro filho e procuraram médicos para evitar o nascimento de mais uma criança doente: quando os dois pais têm o gene da talassemia, a chance de gerarem um filho com a forma grave da doença é de 25%.
Eduardo conta que, após ver uma reportagem há cerca de quatro anos sobre o nascimento na Europa de um bebê selecionado para ajudar o irmão, quis tentar o mesmo.
"Não tivemos Maria Clara só para curar nossa filha. Era nosso sonho ter mais filhos, mas se desse para conciliar isso, por que não?"
O primeiro passo do tratamento foi a estimulação ovariana, para que a mãe produzisse óvulos a serem fertilizados.
Na primeira tentativa, todos os embriões formados tinham a doença. Na segunda, foram formados dez. Dois deles tinham as características desejadas: eram livres da doença ou só portadores do gene e eram compatíveis com Maria Vitória para a realização do transplante.
O geneticista Ciro Martinhago foi o responsável por criar o método de seleção dos embriões. Ele explica que a escolha para a implantação de embriões livres de doenças genéticas já era feita. A novidade foi a compatibilidade para transplante.
"O mais importante é o componente psicológico. A criança não pode vir ao mundo só para salvar a irmã, senão ela vai se sentir usada. Preparei o casal e vi que eles tinham condições."
No momento do nascimento de Maria Clara, células-tronco de seu cordão umbilical foram selecionadas e, depois, congeladas. Um transplante dessas células, ainda sem data, mas que deve acontecer depois de alguns meses, vai repovoar a medula óssea de Maria Vitória e fazer com que ela produza glóbulos vermelhos normais.
Segundo o hematologista Vanderson Rocha, do Hospital Sírio-Libanês, onde o transplante deverá ser realizado, o procedimento trará uma chance de até 90% de sobrevida livre da doença para a menina.
Eduardo conta que Maria Vitória não sabe detalhes sobre sua doença e nem tem ideia de como o nascimento da irmã pode mudar sua vida. "Ela só pergunta: 'Quando vou parar de tomar sanguinho?'. A gente diz que vai ser logo, logo."
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